Vendedor expulsou o menino negro sem saber que o garoto era filho do casal
A denúncia do casal Ronald Munk e Priscilla Celeste
que acusa um funcionário da concessionária BMW de racismo contra o filho
negro de apenas sete anos ganhou repercussão internacional. A revista
Forbes, uma das mais famosas dos Estados Unidos, publicou em seu site na
quarta-feira (24) uma matéria sobre o suposto caso de racismo. Os pais
adotivos da vítima criaram uma página no Facebook para denunciar o
episódio, que, segundo eles, ocorreu no último dia 12 de janeiro em uma
loja na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Na rede social, Priscilla relata que o vendedor expulsou o menino, que foi adotado pelo casal, sem saber que o garoto era filho do casal. De acordo com a professora, o funcionário ainda se justificou ao marido dela dizendo “eles pedem dinheiro e incomodam os clientes”.
— Estávamos conversando com ele [o vendedor], quando nosso filho se aproximou de nós. O gerente voltou-se imediatamente para ele e, sem pestanejar, mandou que ele se retirasse da loja, dizendo que ali não era lugar para ele: "você não pode ficar aqui dentro. Aqui não é lugar para você. Saia da loja." Nosso filho ficou olhando para ele, sem compreender o que estava acontecendo.
Indignados, Priscila e Ronald enviaram um e-mail à concessionária para relatar o ocorrido. No texto, eles incluíram a transcrição da Lei Federal 7.716, que regulamenta os crimes de discriminação e preconceito racial. No entanto, segundo Priscilla, o pedido de desculpas só veio uma semana depois.
— Somente uma semana depois do ocorrido recebemos um e-mail do dono da concessionária, desculpando-se, qualificando a atitude de seu gerente como “mal-entendido” e justificando-a como reação natural de um funcionário que vê um menor desacompanhado em sua loja.
A resposta da concessionária revoltou o casal. Por isso, eles criaram a comunidade “Preconceito racial não é mal-entendido” no Facebook. Até as 15h30 desta quarta-feira (23), mais de quase 12 mil internautas haviam “curtido” a página no site de relacionamentos.
— O fato de o gerente de vendas não ter percebido que o menino era nosso filho e sua conclusão imediata de que um menino negro, aparentemente sozinho, dentro de uma concessionária BMW, seria um menor desacompanhado e sua atitude de colocá-lo para fora da loja não constituem, em hipótese alguma, um mal-entendido. Trata-se de preconceito de raça, sem qualquer possibilidade de outra interpretação.
Na rede social, Priscilla relata que o vendedor expulsou o menino, que foi adotado pelo casal, sem saber que o garoto era filho do casal. De acordo com a professora, o funcionário ainda se justificou ao marido dela dizendo “eles pedem dinheiro e incomodam os clientes”.
— Estávamos conversando com ele [o vendedor], quando nosso filho se aproximou de nós. O gerente voltou-se imediatamente para ele e, sem pestanejar, mandou que ele se retirasse da loja, dizendo que ali não era lugar para ele: "você não pode ficar aqui dentro. Aqui não é lugar para você. Saia da loja." Nosso filho ficou olhando para ele, sem compreender o que estava acontecendo.
Indignados, Priscila e Ronald enviaram um e-mail à concessionária para relatar o ocorrido. No texto, eles incluíram a transcrição da Lei Federal 7.716, que regulamenta os crimes de discriminação e preconceito racial. No entanto, segundo Priscilla, o pedido de desculpas só veio uma semana depois.
— Somente uma semana depois do ocorrido recebemos um e-mail do dono da concessionária, desculpando-se, qualificando a atitude de seu gerente como “mal-entendido” e justificando-a como reação natural de um funcionário que vê um menor desacompanhado em sua loja.
A resposta da concessionária revoltou o casal. Por isso, eles criaram a comunidade “Preconceito racial não é mal-entendido” no Facebook. Até as 15h30 desta quarta-feira (23), mais de quase 12 mil internautas haviam “curtido” a página no site de relacionamentos.
— O fato de o gerente de vendas não ter percebido que o menino era nosso filho e sua conclusão imediata de que um menino negro, aparentemente sozinho, dentro de uma concessionária BMW, seria um menor desacompanhado e sua atitude de colocá-lo para fora da loja não constituem, em hipótese alguma, um mal-entendido. Trata-se de preconceito de raça, sem qualquer possibilidade de outra interpretação.
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