segunda-feira, 29 de abril de 2013

Mega Tsunami de 100 metros pode atingir costa do Norte e Nordeste do Brasil

 

 

 

Um mega Tsunami pode atingir o Norte e Nordeste do Brasil e a Costa Leste dos USA. (abaixo foto de satélite das Ilhas Canárias e o Vulcão Cumbre Vieja, na Ilha La Palma expelindo fumaça)


Um mega tsunami é um raro tsunami com ondas de mais de 100 metros de altura. Deixando de lado alguns grandes tsunamis no Alasca, incluindo aí um de 520 metros de altura, na baia de Lituya.
Acredita-se que o último mega tsunami que atingiu uma área com população ocorreu há 4.000 anos. Geólogos dizem que tal evento é causado por gigantescos deslocamentos de terra, originados por uma ilha em colapso, por exemplo, em um vasto corpo d’água como um oceano ou um mar.
Mega tsunamis podem atingir alturas de centenas de metros, viajar a 900 km/h ao longo do oceano, potencialmente alcançando 20 km ou mais terra adentro em regiões de plataformas continentais/costas de baixa altitude. Em oceanos profundos, um mega tsunami é quase invisível. Move-se em um deslocamento vertical de aproximadamente um metro, com um comprimento de ondas de centenas de quilômetros. Porém, a enorme quantidade de energia dentro deste movimento de gigantesca massa líquida produz uma onda muito mais alta, à medida que a onda se aproxima de águas rasas situadas nas costas litorâneas das plataformas continentais.
A Ilha de La Palma e a escura Cratera do Vulcão Cumbre Vieja
Terremotos geralmente não produzem tsunamis desta escala, a não ser que eles possam causar um grande deslocamento de terra debaixo d’ água, tipicamente tais tsunamis têm uma altura de dez metros ou menos (seria o caso do Tsunami do Japão em Março de 2011). Deslocamentos de terras que são grandes comparadas à profundidade atingem a água tão rapidamente que a água que foi deslocada não pode se estabelecer antes que as rochas atinjam o fundo.
Isto significa que as rochas deslocam a água em velocidade total em todo seu caminho ao fundo. Se o nível da água é profundo, o volume de água deslocado é muito grande e as partes baixas estão sob alta pressão. Isto resulta numa onda que contém grande quantidade de energia.
Algumas pessoas assumem que mega tsunamis pré-históricos varreram antigas civilizações, como um castigo do(s) deus(es), comum em muitas culturas ao redor do mundo. Porém, isto é improvável, considerando que mega tsunamis usualmente acontecem sem qualquer aviso, atigindo apenas áreas costeiras e não necessariamente ocorrendo após uma chuva qualquer.


A hipótese de mega tsunamis foi criada por geólogos buscando por petróleo no Alasca. Eles observaram evidência de ondas altas demais em uma baía próxima. Cinco anos depois, uma série de deslocamentos de terra foi revelada como a causa destas altas ondas no Alasca. O histórico geológico mostra que mega tsunamis são muito raros, mas que devastam qualquer coisa próxima à costa atingida. Alguns podem devastar costas de continentes inteiros. O último evento conhecido desta magnitude aconteceu há 4 mil anos na Ilha de Reunião, leste de Madagascar. UMA ONDA QUE ATINGIU 524 metros de ALTURA na BAIA DE LITUYA-ALASKA, EM 1958
Um fato sempre intrigou biólogos e geólogos na baia de Lituya, no Alaska. Ao redor de toda a baia, nas margens, existe uma faixa de vegetação começando da linha d’água composta por arvores jovens e somente muitas dezenas e até centenas de metros acima é que aparecem as árvores velhas. Os cientistas sempre souberam que as arvores jovens nasceram em decorrência da morte das arvores velhas que ali estavam, mas não sabiam o que havia causado isso. Um evento geológico colossal elucidou o enigma.

No dia 9 de julho de 1958, um grande terremoto de 8.5 graus na escala richter sacudiu a região da baia de Lituya. Uma grande massa de rocha com volume estimado de 30 milhões de metros cúbicos se desprendeu de uma altura de 900 metros de uma montanha, mergulhando na profunda baia de Lituya. O gigantesco e súbito deslocamento de água produziu uma descomunal onda. Segundos depois, parte da onda atingiu a margem oposta ao deslizamento 1350 metros adiante e quebrou, subindo uma outra montanha e derrubando arvores a inacreditáveis 524 metros de altura. O restante da onda seguiu adiante e arrasou com a baia de Lituya derrubando arvores a até 200 metros de altura.
Os acontecimentos de 1958 no ALASCA mostraram que Tsunamis também podem ser criados por deslocamento de grandes massas de rochas de ilhas vulcânicas e deslocamento de grandes massas de água sobre a plataforma continental, o que se um dia ocorrer, será numa escala muito maior e poderá devastar faixas litorâneas inteiras de muitos países.
Ameaças de Mega tsunamis
Ilhas vulcânicas como as de Reunião e as Ilhas do Havaí podem causar megatsunamis porque elas não são mais do que grandes e instáveis blocos de material mal agrupado por sucessivas erupções. Evidência de grandes deslocamentos de terra foram encontradas na forma de grande quantidade de restos subaquáticos, material terrestre que caiu oceano adentro. Em anos recentes, cinco de tais restos foram encontrados somente nas ilhas havaianas.
Alguns geólogos acreditam que o maior candidato para a causa do próximo megatsunami é a erupção do VULCÃO CUMBRE VIEJA na ilha de La Palma, nas Ilhas Canárias, na costa oeste da África. Em 1949, uma erupção causou a queda do cume de Cumbre Vieja e fez cair vários metros adentro do Oceano Atlântico. Acredita-se que a causa disto foi causada pela pressão do magma em aquecimento e água vaporizando-se presa dentro da estrutura da ilha, causando um deslocamento da estrutura da ilha.
A velocidade e a amplitude de deslocamento e o tamanho das ondas em caso de colapso do Vulcão Cumbre Vieja na Ilha de La Palma.
Durante uma próxima erupção, que estima-se acontecerá em algum tempo nos próximos anos, séculos ou milênios, irá causar um novo deslocamento da ilha, fazendo a metade ocidental, pesando talvez 500 milhões de toneladas, deslocar-se catastroficamente em direção ao fundo do oceano e com isso gerando uma imensa onda em direção ao oeste, ao norte/nordeste do Brasil e à costa leste dos EUA.
”Isto irá automaticamente gerar um megatsunami com ondas locais com alturas de centenas de metros”.
Depois que o tsunami cruzar o Atlântico, provavelmente irá gerar uma onda com 10 a 25 metros de altura ao chegar no Caribe e na costa leste da América do Norte várias horas depois (entre oito a dez horas), gerando grandes problemas econômicos e sociais para as populações litorâneas sobreviventes dos países envolvidos e para a economia global como um todo. Enquanto que potencialmente não tão destruidor como um super-vulcão, um mega tsunami seria um desastre sem precedentes em quaisquer regiões em que este evento ocorra.
Investigação intensiva na seqüência da catástrofe do tsunami na Indonésia de 26 de dezembro de 2004 mostrou que muitas outras zonas costeiras também estão em perigo de sofrerem impacto de tsunamis. Assim, as costas leste e oeste do Atlântico e na costa do Mediterrâneo, não estão a salvo de maremotos e, portanto, devem ser mais bem protegidas.
TSUNAMIS NO ATLÂNTICO
Mapa de ocorrências históricas de Tsunamis no Atlântico:
Locais de ocorrências de Tsunamis na área do Oceano Atlântico. Em vermelho houve séria destruição, em amarelo destruição moderada e em branco pequena destruição.
Poucas catástrofes como tsunamis ocorrem no Atlântico, em comparação com o Pacífico. Os maremotos em Lisboa (em 1º de NOVEMBRO DE 1755, posterior ao grande terremoto acontecido no mesmo dia com epicentro no nordeste do Oceano Atlântico e que destruiu Lisboa) e em Porto Rico foram até agora a maior catástrofe de tsunamis, quando milhares de pessoas perderam suas vidas. Saiba mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sismo_de_Lisboa_de_1755

Localização potencial do epicentro do terremoto de 1755 em LISBOA e o tempo de propagação e chegada do posterior tsunami, em horas após o sismo.
Vulcão pode provocar tsunami nos EUA e no norte do Brasil, dizem cientistas
Por Daniel Flynn -  www.reuters.com
Madri, Espanha (Reuters) - Uma onda de 50 metros de altura atingindo o litoral atlântico dos Estados Unidos e destruindo tudo no seu caminho –não se trata de um filme de Hollywood, mas de uma sombria previsão de cientistas britânicos e norte-americanos, que também incluem o BRASIL na lista de possíveis lugares atingidos.
Enquanto a comunidade internacional tentava ajudar as vítimas do devastador maremoto de dezembro no sul da Ásia, os especialistas alertam que a erupção de um vulcão nas ilhas Canárias (que pertencem à Espanha e ficam no litoral norte da África) pode provocar a maior tsumami já registrado na história humana.
Cálculo do tamanho e da evolução das ondas do Tsunami com o colapso do Vulcão Cumbre Vieja nas Ilhas Canárias:
Cálculo da evolução da propagação das ondas do tsunami: A = 2 minutos, B = 5 minutos, C = 10 minutos, D = 15 minutos, E = 30 minutos, F = 1 hora, G = 3 horas, H = 6 horas atinge o Norte/Nordeste do BRASIL e I = 9 horas atingindo a Flórida.
Segundo um polêmico estudo desses cientistas, uma explosão no vulcão Cumbre Vieja, na ilha de La Palma, pode lançar uma montanhas de rochas do tamanho de uma ilha dentro do Atlântico, a uma velocidade de até 350 quilômetros por hora. Mas muitos cientistas dizem que o risco de uma megatsunami provocado por tal erupção está sendo exagerado. Nesse estudo, a energia liberada pela erupção seria equivalente ao consumo de eletricidade nos Estados Unidos durante seis meses. As ondas sísmicas se deslocariam pelo Atlântico na velocidade de um avião a jato (900 km/hora).
A devastação nos Estados Unidos provocaria prejuízos de trilhões de dólares e ameaçaria dezenas de milhões de pessoas. Países como a Espanha, Portugal, Grã-Bretanha, França, BRASIL, Região do Caribe, Guianas, Venezuela e todos os países da África Ocidental também poderiam ser atingidos pelas ondas gigantes. “Isso pode ocorrer na próxima erupção, que pode acontecer no próximo ano, ou pode levar dez mil anos para acontecer”, disse Bill McGuire, do Centro de Pesquisas Benfield  Hazard, da Grã-Bretanha. (Sobre os EUA ver no Link: http://thoth3126.com.br/o-futuro-dos-eua-por-ned-dougherty/
O Cumbre Vieja, que teve sua última explosão em 1971, normalmente tem erupções em intervalos de 20 a 200 anos.“Simplesmente não sabemos quando vai acontecer, mas há alguém preparado para assumir o risco depois dos incidentes do Oceano Índico?”, disse McGuire, propondo a criação de um programa para monitorar a atividade sísmica na encosta do vulcão.
“Precisamos fazer com que as pessoas saiam antes do colapso em si. Uma vez que o colapso tenha acontecido, o Caribe teria nove horas, e os EUA de 6 a 12 horas, para retirar dezenas de milhões de pessoas.” Mas outros especialistas vêem exageros na previsão sobre o Cumbre Vieja ou sobre o vulcão havaiano de Kilauea. A Sociedade Tsunami, que reúne especialistas de vários países, diz que essas teorias só servem para assustar as pessoas.
O grupo argumenta que o Cumbre Vieja não explodiria em uma única rocha e que a onda criada seria muito menor (apesar de haver registros históricos de mega explosões como a do Vulcão submerso THERA em Santorini, no arquipélago das ilhas gregas conhecidas como As Cíclades, no Mar Egeu, que em torno de 1.680 a.C. explodiu violentamente, literalmente jogando pelos ares a maior parte da ilha Santorini e o topo da montanha.

Fotos de satélite de SANTORINI, no Mar Egeu e o gigantesco buraco/vazio deixado na ilha pela explosão do vulcão THERA em 1.680 a.C.
O impacto daquela erupção fez-se sentir em toda a Terra, mas com particular intensidade na bacia do Mar Mediterrâneo. A erupção do vulcão THERA em Santorini parece estar ligada ao colapso da Civilização Minóica na ilha de Creta, distante de Santorini 110 km ao sul.
Acredita-se que tal cataclismo tenha inspirado as posteriores lendas acerca de Atlântida. Ver mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Santorini ).
“Estamos falando de milhares de anos no futuro. Qualquer coisa pode acontecer. Nesse meio tempo um asteróide também poderia cair na Terra”, disse George Pararas-Carayannis, fundador da Sociedade Tsunami.
Muitos especialistas acham que as tsunamis provocadas por deslizamentos abruptos duram menos do que aquelas gerados por terremotos fortes, como o de 26 de dezembro de 2004, na Indonésia que matou cerca de trezentas mil pessoas.

Santorini à esquerda.
Charles Mader, editor de uma revista do Hazards sobre tsunamis, prevê que mesmo um enorme deslizamento em La Palma provocaria ondas de apenas um metro de altura nos EUA.
De qualquer forma, especialistas avaliam que a ameaça das tsunamis estava subestimada antes da tragédia asiática, que matou mais de 150 mil pessoas. “Não seria surpresa para mim se amanhã víssemos outra tsunami como essa,” disse Pararas-Carayannis, apontando para as falhas geológicas de Portugal, de Porto Rico e do Peru como riscos possíveis.
Para McGuire, um sistema de alerta no Oceano Índico teria evitado completamente as mortes em Sri Lanka e na Índia, já que na maioria dos casos a população precisava se deslocar apenas um quilômetro para ficar a salvo. Na opinião dele, o risco dos tsunamis para a Terra só é inferior ao do aquecimento global. “Com as costas fortemente ocupadas agora, particularmente nos países em desenvolvimento, as tsunamis são um grande problema porque, ao contrário dos terremotos, transmitem a morte e a destruição através de oceanos inteiros.”
O arquipélago da Ilhas Canárias. Na Ilha de EL HIERRO, AO SUL DA ILHA DE PALMA, onde está o CUMBRE VIEJA está acontecendo uma enorme atividade sísmica, com muitos terremotos (alguns são submarinos)
Ilhas Canárias: Risco de erupção vulcânica em El Hierro ao sul de LA PALMA
Nos últimos dias do ano de 2011, se registrou uma série de movimentos sísmicos na ILHA DE EL HIERRO, e especialistas estão agora a avaliar se o magma está subindo.
Barcos transportando equipes da Unidade Militar de Emergências do governo espanhol local partiram, no final da manhã, para El Hierro, para uma eventual operação de evacuação. Cinquenta e três pessoas foram já realojadas e o principal túnel da ilha, entre as localidades de Frontera e Valverde, foi fechado.

Foto à direita: El Hierro, nas Ilhas Canárias: Risco de erupção vulcânica. Esferas azuis e vermelhas marcam a ocorrência de Terremotos recentes.
As autoridades espanholas estão a mobilizar-se para uma eventual evacuação da ilha de El Hierro, no arquipélago espanhol das Canárias, devido ao risco de uma erupção vulcânica.
Desde o dia 19 de Julho até às 11h16 de hoje, foram registados 8.356 eventos sísmicos (TERREMOTOS) na ilha de EL HIERRO, segundo dados do Instituto Geográfico Nacional (IGN) dA Espanha. Apenas 15 teriam sido sentidos de fato pela população, segundo a edição online do diário espanhol El Pais.
Mas o número de sismos aumentou e alguns mais recentes parecem estar  ocorrendo a uma profundidade menor do que a maioria, o que pode significar um aumento do nível do magma sob a ilha.
Especialistas dizem que esta ocorrendo erupções submarinas em EL HIERRO, que se localizam a cerca de 2.000 metros de profundidade no leito do oceano e a uma distância entre cinco e sete quilômetros da costa.
De qualquer forma, com o aumento na frequência dos eventos sísmicos o governo das Ilhas Canárias acionou o nível “amarelo” de alerta – o segundo menos grave numa escla de quatro cores, e que implica em maior informação à população e planificação de recursos. As autoridades estão se preparando para, caso necessário, retirar 4.000 pessoas da Ilha de El Hierro em quatro horas.
Segundo Maria del Carmen Romero, professora de Geografia da Universidade de Laguna, citada pelo jornal La Vanguardia, um dos principais riscos é o de desmoronamentos de terras, já que a ilha tem encostas muito acentuadas. No entanto, pode não chegar a haver uma erupção vulcânica, lembrando de uma crise sísmica semelhante, descrita em crônicas de 1793, sem erupção vulcânica.
Tradução, composição e imagens de várias fontes: Thoth3126@gmail.com
Thot 3126

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Moacir Rodrigues irmão do atual prefeiro de campina

 Pré-candidato a deputado federal, o matemático Moacir Rodrigues foi empossado nesta terça-feira, 23, como...

secretário executivo de Interiorização do Estado,em solenidade bastante prestigiada na sede da pasta, popularmente conhecido como "Escritório de Representação", em Campina Grande.
Representando o governador Ricardo coutinho (PSB), o vice-governador Rômulo Gouveia (PSD) deu as diretrizes do trabalho a ser realizado por Moacir Rodrigues, no novo posto no governo, após deixar o cargo técnico de presidente da Agência Executiva das Águas (Aesa): ampliar e interiorizar as ações do governo em diálogo permanente com os gestores municipais e a sociedade, com especial à instalação da Região Metropolitana de Campina Grande e a consolidação do Pacto pelo Desenvolvimento Social, entre outras missões.
Notadamente um ator político dos bastidores, Moacir Rodrigues prometeu em seu discurso muito trabalho e não escondeu o fato de que vai procurar, ao lado do titular da pasta, Carlos Antônio, desenvolver um trabalho muito próximo dos agentes políticos da região, como prefeitos, deputados e vereadores. 
Irmão do novo integrante do Governo Ricardo Coutinho, o prefeito Romero Rodrigues (PSDB) não esteve presente à solenidade, mas se fez representar pelo coordenador político da Prefeitura, advogado Gilbran Asfóra. Participaram também da solenidade o prefeito de Fagundes, José Pedro; o presidente da Câmara Municipal, Nelson Gomes Filho; a coordenadora do Programa Fome Zero, Geovana Fernandes; Antonieta Rodrigues, mãe de Moacir Rodrigues; vereadores ,assorac associação raízes da cultura e outras autoridades.

@RAIZESADACULTURA  na cobertura completa 

 


É graça divina começar bem. Graça maior persistir na caminhada certa. Mas graça das graças é não desistir nunca.
Dom Hélder Câmara


A sabedoria não se transmite, é preciso que nós a descubramos fazendo uma caminhada que ninguém pode fazer em nosso lugar e que ninguém nos pode evitar, porque a sabedoria é uma maneira de ver as coisas.
Marcel Proust


"Mesmo que já tenha feito uma longa caminhada, sempre haverá mais um caminho a percorrer."
Santo Agostinho




@RAIZESDACULTURA na cobertura completa 

A REDAÇÃO

quinta-feira, 25 de abril de 2013

visita ao amigo poeta joão Dantas defensor e incentivador da cultura popular

  o raízes da cultura em visita ao Secretário municipal de assistência social de Campina Grande, João Dantas, fazendo da sua vida uma história de luta e muita cultura sempre.

um ser de luta uma prova viva de alta cultura é uma honra dizer as coisas mais profundas, do modo mais simples ,porém com uma convicção concreta em traduzir de coração a história desse grande defensor da cultural popular nordestina joão Dantas uma cultura viva em todos aspectos de luta social parabéns amigo ...

A vitória na luta pelo bem contra o mal caberá sempre ao servidor que souber perseverar com a Lei Divina até o fim.
 desde já agradecemos a recepção e atenção do amigo e equipe...
 Os homens distinguem-se entre si também neste caso: alguns primeiro pensam, depois falam e, em seguida, agem; outros, ao contrário, primeiro falam, depois agem e, por fim, pensam.
 um ser de luta uma prova viva de alta cultura é uma honra dizer as coisas mais profundas, do modo mais simples ,porém com uma convicção concreta em traduzir de coração a história desse grande defensor da cultural popular nordestina joão Dantas uma cultura viva em todos aspectos de luta social parabéns amigo ...aziel lima


Quando as aves falam com as pedras e as rãs com as águas - é de poesia que estão falando.
Manoel de Barros


Aqueles que têm um grande autocontrole, ou que estão totalmente absortos no trabalho, falam pouco. Palavra e ação juntas não andam bem. Repare na natureza: trabalha continuamente, mas em silêncio.
Mahatma Gandhi
 me sinto honrado com o convite do amigo e poeta defensor e incentivador da cultura popular nordestina joão Dantas a participar da familía acadêmica de poetas cordelistas de campina grande,

A cultura está acima da diferença da condição social.
Confúcio
 foi uma tarde muito produtiva na minha caminhada cultural , o poeta e históriador joão Dantas tem uma biografia rica em defesa da cultura popular nordestina parabéns amigo pela luta de sempre...

aqui deixamos os agradecimentos ao poeta joão e amigo joão Dantas e toda equipe da família semas pela recepção carinhosa e reciproca a minha pessoa como também a família assorac associação raízes da cultura, atenciosamente poeta aziel lima

Sem a cultura, e a liberdade relativa que ela pressupõe, a sociedade, por mais perfeita que seja, não passa de uma selva. É por isso que toda a criação autêntica é um dom para o futuro.
Albert Camus


Biografia PDF Imprimir E-mail
    JOÃO CRISÓSTOMO MOREIRA DANTAS, nasceu em janeiro do ano de 1954, no município de Nova Palmeira, antigo distrito de Picuí, no estado da Paraíba, segundo filho do caminhoneiro Miguel Rodrigues Dantas e da dona de casa Maria do Carmo Moreira Dantas (Dona Carminha). Adotou Campina Grande como sua cidade com apenas 7 meses de idade, em agosto do ano de 1954.
    As primeiras letras lhe foram passadas por Dona Irene em uma escola particular, situada na época, à Rua Arrojado Lisboa, em Campina Grande. Anos depois, passou a estudar no antigo Grupo Escolar da Igreja do Rosário, no bairro da Prata, sob a direção do Padre Cristóvão.
    Foi submetido ao Exame de Admissão no Ginásio no Colégio Diocesano Pio XI, educandário que tinha como diretor o Padre Emídio Viana Correia de quem também teve a honra de ser aluno de latim e por quem nutria um profundo respeito. No Colégio Pio XI, estudou até o segundo científico, sempre liderando o Grêmio Estudantil daquele tradicional educandário. Foi aluno do Prof. Williams Tejo, Prof. Almeida Bittencourt, Prof. José Lucas, Prof. Itan Pereira, Profª. Terezinha, Profª. Salete, Profª. Cleide, Profª. Jandira, Profª. Jacira Siqueira entre muitos outros educadores.Em l972, concluiu o curso de Laboratorista de Solos e Concretos pela Universidade Federal da Paraíba. Motivado por perseguições político ideológicas, migrou para o estado do Amazonas, onde trabalhou na construção do Aeroporto de Manaus ao tempo em que fazia parte do Grupo Teatral do SESC, na época dirigido pelo cineasta, dramaturgo, jornalista e escritor Márcio de Souza. Do Amazonas, JOÃO DANTAS retornou no final do ano de l974, quando em nossa cidade se estabeleceu como empresário do ramo imobiliário e da Construção Civil, ao mesmo tempo em que participava ativamente dos movimentos políticos estudantis  clandestinos que na época sofriam perseguições da Ditadura Militar. JOÃO DANTAS é ator, autor e diretor teatral, produtor musical e poeta popular, compositor e pesquisador do folclore nordestino, membro das Academias Paraibana e Brasileira de Literatura de Cordel, radialista filiado as Associações Campinense e Paraibana de Imprensa. Foi eleito vereador em Campina Grande, nas legislaturas de 1983/1988, 2005/2008 e atualmente assume o cargo de vereador 2009/2012, eleito com 4.735 votos, sendo o 6° mais votado de sua coligação. JOÃO DANTAS é casado há 36 anos com a Srª. Janete Dantas, com quem tem cinco filhos e cinco netos.

raízes da cultura a redação ...

o raizes da cultura no aniversário do amigo raimundo asfora neto


ANIVERSÁRIO DO AMIGO E COMPANHEIRO DE LUTA RAIMUNDO ASFORA NETO PARABÉNS...GUERREIRO.

Abra os olhos e sinta o prazer da vida, pois hoje é um dia muito especial. É o seu aniversário ! É um dia para refletir sobre o ano que passou. Foram muitos erros e acertos, mas sempre a certeza de viver intensamente cada dia, aproveitando cada momento para aprender e evoluir. Pois, cada dia é mais um passo na longa caminhada da vida. E certamente você como ninguém sabe a pessoa especial que é. Desejo-lhe tudo de bom. Que você possa ser feliz e faça os outros felizes, pois não há dádiva maior que a vida e o amor. Por isso, nunca pare a busca pelo crescimento interior e continue sempre a ser a pessoa que você é. Feliz Aniversário!

 um dia de muita poesia
 a cultura de raízes no niver do amigo asfora
 cachacaria da rose no niver do amigo asfora


 



 As dádivas feitas com carinho dobram de valor... parabéns amigo

terça-feira, 16 de abril de 2013

SECA.Nossos rebanhos estao dezimados


Governos estadual, federal e municipal TODOS TRES ACÃO ZERO NA NOSSA REGIAO NO QUE SE TRATA DA SECA.Nossos rebanhos estao dezimados nosso povo desacreditado.infelizmente falando em politica quando se trata de seca.Vamos mobilizar o que nos restam de produtores rurais pra tentarmos algo de emergencial ja que nao se consegui algo em prol do desenvolvimento e progresso paralelo a questões climáticas.

dia da voz zabé da loca assorac associação raízes da cultura

Foto: Isabel Marques da Silva, mais conhecida como Zabé da Loca, paraibana adotada pela querida cidade de Monteiro no Cariri Paraibano. Monteiro é referencia da música e é celeiro de tantos talentos da nossa cultura, a exemplo da pifeira talentosa, ícone da cultura paraibana, Zabé da Loca.

PARAÍBA/CULTURAL
Isabel Marques da Silva, mais conhecida como Zabé da Loca, é uma pifeira brasileira. Nasceu em Buíque, Pernambuco. Seu apelido se deriva do fato de ter vivido por mais de 25 anos em uma loca (ou gruta), fechada por duas paredes de taipa em um sítio nas proximadades de Monteiro, Paraíba.
Em 2003, gravou seu primeiro CD, Canto do Semi-Árido, com composições próprias e uma versão de Asa Branca, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.
Apresentou-se em 2004 no Fórum Cultural Mundial, ao lado de Hermeto Pascoal. Em 2007, gravou o CD Bom Todo, lançado no ano seguinte no Sesc Pompéia, em São Paulo. Ainda em 2008, recebeu a Ordem ao Mérito Cultural, do Ministério da Cultura. Também foi eleita "Revelação da Música Brasileira", no Prêmio da Música Brasileira.

domingo, 14 de abril de 2013

O QUE É Pau de sebo O 'pau-de-sebo' é uma brincadeira que foi importada para o folclore do Nordeste do Brasil, ASSORAC ASSOCIAÇÃO RAÍZES DA CULTURA

O 'pau-de-sebo' é uma brincadeira que foi importada para o folclore do Nordeste do Brasil, com a chegada dos Portugueses[carece de fontes]. É comum em épocas de São João e Páscoa. Representa a fertilidade masculina e é uma tradição baseada nos costumes dos povos pagãos[carece de fontes].


Origem

 

Oriundo dos costumes do antigo Egito [carece de fontes], o pau-de-sebo remonta a tradição de edificar postes de pedra, madeira, chamados obeliscos ao deus pagão Baal [carece de fontes]. Trata-se mais especificamente da representação de um Falo, pois baal é adorado majoritariamente como o deus da fertilidade. Os postes são erguidos para agradecê-lo por sua proteção e por boas colheitas, bem como para pedir favores.
Esse monumento acobou sendo cristianizado pela igreja católica na Idade Média juntamente com "Festa de São João"[carece de fontes], Festas juninas ou festas dos santos populares, celebrações relacionadas com a festa pagã do solstício de verão. Os mais antigos obeliscos eram feitos a partir de apenas uma peça de pedra (monólitos). Um dos obeliscos mais famosos atualmente esta localizado na cidade do Vaticano no centro da Praça de São Pedro, foi trazido diretamente de Héliopolis (cidade egípcia) por Calígula.
Os adoradores de baal acreditam que o espírito do deus sol, Rá, habita no obelisco[carece de fontes]. Nas Bíblia, o obelisco é apresentado como colunas ou postes ídolos, como neste fragmento:
"Os filhos de Israel fizeram o que era mau perante YHWH e se esqueceram do Senhor,seu Deus; e renderam culto aos baalins e ao poste-ídolo."(Juízes 3.7)[carece de fontes].

Descrição

A brincadeira consiste em tentar subir em um tronco reto e liso previamente banhado de sebo ou graxa, ou qualquer outra substância gordurosa, para tentar apanhar um prêmio que se encontra em seu topo. A altura pode chegar a mais de oito metros e são permitidos truques, tal como trabalho em equipe onde um sobe no ombro do outro tentando ganhar altura. O fato é que na maioria das vezes não se consegue o prêmio, mas sim muita sujeira e melação.
É uma diversão para todos que desejem participar, ao contrario de antigamente quando apenas homens poderiam. Ao final da tarde, após consumada a derrota , o prêmio, que geralmente é em importância viva, é distribuído entre os festejantes em forma de "comes e bebes".

O QUE É VAQUEJADA? ASSORAC ASSOCIAÇÃO RAÍZES DA CULTURA

O QUE É VAQUEJADA?


Na época dos coronéis, quando não havia cercas no sertão nordestino, os animais eram marcados e soltos na mata. Depois de alguns meses, os coronéis reuniam os peões (vaqueiros) para juntar o gado marcado. Eram as pegas de gado, que originariamente aconteciam no Rio Grande do Norte. Montados em seus cavalos, vestidos com gibões de couro, estes bravos vaqueiros se embrenhavam na mata cerrada em busca dos bois, fazendo malabarismos para escaparem dos arranhões de espinhos e pontas de galhos secos. Alguns animais se reproduziam no mato. Os filhotes eram selvagens por nunca terem mantido contato com seres humanos, e eram esses animais os mais difíceis de serem capturados. Mesmo assim, os bravos vaqueiros perseguiam, laçavam e traziam os bois aos pés do coronel. Nessa luta, alguns desses homens se destacavam por sua valentia e habilidade, e foi daí que surgiu a idéia da realização de disputas.


O Rio Grande do Norte é apontado como o estado que deu o primeiro passo para a prática da vaquejada, esporte que emociona e arrasta multidões para os parques onde acontecem as competições, feiras e apresentações de forró.


O historiador Câmara Cascudo dizia que por volta de 1810 ainda não existia a vaquejada, mas já se tinha conhecimento de uma atividade parecida. Era a derrubada de vara de ferrão, praticada em Portugal e na Espanha, onde o peão utilizava uma vara para pegar o boi. Mas derrubar o boi pelo rabo, a vaquejada tradicional, é puramente nordestina. Na região Seridó do Rio Grande do Norte, onde tudo começou, era impossível o uso da vara, pois o campo era muito acidentado e a mata muito fechada, e por essa razão tudo indica que foi o vaqueiro seridoense o primeiro a derrubar boi pelo rabo.

No Nordeste, desde a colonização, o gado sempre foi criado solto. A coragem e a habilidade dos vaqueiros eram indispensáveis para que se mantivesse o gado junto. O vaqueiro veio tangendo os bois, abrindo estradas e desbravando regiões. Foram eles os grandes desbravadores do sertão nordestino, e muito especialmente do sertão do Seridó, região cheia de contos e lendas de bois e de vaqueiros.

Por: Kátia Campos - Jornalista - Natal - RN

Nova rota turística é inaugurada em Mato Grosso do Sul ASSORAC ASSOCIAÇÃO RAÍZES DA CULTURA

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, participou da inauguração das obras de pavimentação da MS-178, no trecho que interliga os municípios de Bonito e Bodoquena, em Mato Grosso do Sul. Realizada com investimentos de R$ 58 milhões do MTur, a rodovia encurta caminhos entre ícones do turismo sul mato-grossense e cria nova opção de acesso ao Pantanal, um dos principais ecossistemas do país.
“Esta obra é um exemplo de intervenção do ministério que, além de melhorar a infraestrutura do destino e estimular o aumento do fluxo de turistas, tem forte impacto no desenvolvimento econômico e social das regiões, pois beneficia também a população residente”, afirma o ministro Gastão Vieira.
Entre os beneficiados pela inauguração da rodovia MS 178, trecho Bonito-Bodoquena, está o motorista Fernando Luis Tavares. Acostumado a levar turistas do Pantanal para Bonito, ele comenta que a obra vai trazer mais comodidade para os visitantes e prestadores de serviço. “Para fazermos os mesmo trajeto antes em estrada asfaltada andávamos mais de 500 quilômetros. Pela estrada de chão demorávamos mais de duas horas, porque ela era muito esburacada e os turistas reclamavam bastante. Agora tudo vai mudar, vamos fazer esse mesmo trecho em cerca 50 minutos”, comenta.
A pavimentação dos 70 quilômetros da estrada é uma antiga reivindicação do turismo do estado. Era o impulso que faltava para consolidar a rota integrada Bonito-Pantanal, principal produto turístico de Mato Grosso do Sul. A obra contribui ainda, segundo a presidente da Fundação de Turismo do Estado, Nilde Brun, para o escoamento da produção agrícola da região da Serra da Bodoquena e com o deslocamento da população local.
O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, destacou a importância da estrada que liga Bonito ao Pantanal. “Por mais de 30 anos esperamos esta obra. É um investimento que vai ajudar no desenvolvimento econômico da região”, comentou. Durante a solenidade, o governador entregou o título de cidadão sul mato-grossense para Gastão Vieira.
O ministro agradeceu a homenagem e afirmou que o investimento ajudará a desenvolver as pontencialidades da região. “Aqui em Mato Grosso do Sul a natureza já fez a sua parte, agora nos cabe a missão de dar o sentido econômico ao destino. Criar as condições necessárias para a população receber benefícios com a geração de emprego e renda”, afirmou Gastão Vieira.
Antes da solenidade, Vieira e Puccinelli inauguraram também obras de pavimentação e drenagem de águas pluviais no Jardim Andréia e na Vila Donária, bairros de Bonito. O investimento do MTur nessas duas benfeitorias foi de R$ 4,87 milhões.
Os investimentos do Ministério do Turismo para a melhoria da infraestrutura turística no Mato Grosso do Sul somam R$ 93,3 milhões nos últimos 11 anos. Para Bonito, que recebeu 280 mil turistas brasileiros e estrangeiros no ano passado, foram direcionados R$ 9,82 milhões. Pesquisa do Ministério do Turismo (MTur/Fipe-2011) aponta a cidade como o destino mais desejado do Centro-Oeste, junto com Brasília, e o 14º do Brasil.

ASSORAC ASSOCIAÇÃO RAÍZES DA CULURA Ações por praias mais limpas no Brasil

Turismo injeta R$ 187 milhões para obras em atrações litorâneas nacionais
De olho em ajudar cada vez mais as praias brasileiras a conquistarem o cobiçado certificado Blue Flag (bandeira azul), o Ministério do Turismo (MTur) tem desenvolvido uma série de ações voltadas para a educação ambiental e melhoria da infraestrutura nos destinos turísticos do litoral do país.
O selo, representado por uma bandeira, é concedido pela instituição Foundation for Environmental Education (FEE), formada por organizações não governamentais (ONGs) de 46 países. É a mais alta certificação para praias e marinas de todo o mundo. Com a Blue Flag, além de conquistar visibilidade internacional no setor ambiental, o destino agrega atributos que o diferenciam no mercado de viagens.
Entre as ações do ministério voltadas para a requalificação das atrações litorâneas nacionais se destacam o Passaporte Verde, obras de despoluição das praias, de saneamento, acessibilidade, melhoria da infraestrutura das barracas de praia e sinalização. A pasta tem destinados R$ 187 milhões para essas obras.
PASSAPORTE VERDE O Passaporte Verde é um programa de estímulo à adoção de práticas sustentáveis no turismo. Uma das ações é a distribuição de material informativo que estimula o turista a reconhecer seu papel como agente de contribuição para a conservação do meio ambiente. O programa busca um relacionamento saudável com a natureza, com as comunidades e com a cultura dos destinos turísticos visitados.
“Turismo, meio ambiente e sustentabilidade andam juntos. Precisamos estimular o consumo consciente de nossos visitantes, queremos aprofundar os nossos esforços para ampliar os ganhos para o Brasil e o mundo”, defende o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
A bandeira azul é concedida às praias que atenderem cerca de 30 critérios, entre eles, programa de educação ambiental, qualidade da água, programa de coleta seletiva de lixo, disposição de salva vidas, infraestrutura de banheiros e telefones. Em 25 anos, o programa certificou quase 4 mil praias e marinas em 46 países.
CERTIFICAÇÃO No Brasil, apenas duas praias possuem a certificação: a Praia do Tombo, no Guarujá, litoral sul de São Paulo; e a Prainha, localizada na zona oeste do Rio de Janeiro. A Praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, perdeu a qualificação em janeiro de 2011 por descumprir critérios ambientais. Jurerê foi a primeira praia da América do Sul a obter a aprovação da Blue Flag, em 2009. A Marina Costabella, em Angra dos Reis (RJ), é a única marina brasileira que conta com o título.
Este ano, praias de Alagoas, do Pará; as praias de Itaúna, em Saquarema (RJ); Félix, em Ubatuba (SP); e a Marinas Nacionais, no Guarujá (SP), se preparam para obter a certificação. O resultado das avaliações deste ano será divulgado em outubro. O júri do programa é formado por instituições brasileiras e internacionais. No Brasil, o MTur é um dos principais integrantes, que reúnem ainda Ministério do Meio Ambiente (MMA), Secretaria do Patrimônio da União (SPU) e Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SBA).

“Dicionário do Palavrão” coloca Jorge Amado no topo da literatura “boca-suja”

dicionarioEntre os escritores mais lidos da literatura brasileira, o romancista baiano Jorge Amado (1912-2001) é um dos que mais usa o palavrão em sua vasta obra literária.
A informação, obtida pelo folclorista pernambucano Mário Souto Maior (1920-2001) durante sua pesquisa para elaborar o “Dicionário do Palavrão e Termos Afins” (Editora Leitura), consta no glossário.
Souto Maior percorreu várias regiões do país para ajudar o brasileiro a entender a origem dos vocábulos impróprios. Distribuiu 8.000 formulários para penetrar em todos os cantos do país e consultou pessoas de diferentes níveis intelectuais, das mais variadas idades e condições econômicas.
Cinco anos de pesquisa renderam mais de 3.000 verbetes, tidos como chulos. O pernambucano entrevistou várias fontes e leu mais de 200 romances para finalizar o exemplar.
Falando em romances, Amado não é o único intelectual que tem lugar garantido em cada letra do alfabeto. José Lins do Rego (1901-1957), Gilberto Freyre (1900-1987) e Oswald de Andrade (1890-1954), por exemplo, também figuram entre os “bocas-sujas” letrados.

Publicado originalmente em 1974, com prefácio assinado por Freyre, o dicionário sofreu censura dos militares. O compêndio foi lançado na década de 1980, durante o governo de João Figueiredo (1918-1999). A primeira edição esgotou rapidamente. O poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) chegou a defender o glossário publicamente na edição de 20 de março de 1980 do “Jornal do Brasil”.
À época, a pesquisa revelou que muitos brasileiros acreditavam que o escritor baiano usava o palavrão no momento certo, sem abusar. “Merda”, o palavrão mais utilizado pelos franceses, também era o mais utilizado pela população do país.
A Livraria da Folha selecionou cinco palavrões colhidos por Souto Maior na obra literária de Amado. Reproduzimos conforme o “Dicionário do Palavrão e Termos Afins”.
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- Dar a maricotinha: O mesmo que dar o cu, ato de pederastia passiva (Bahia). “O demais que tinha praticado Severina exatamente para impedir que ele lhe tirasse os tampos: onde o reverendo Frei ouvira dizer que tomar no cu era o mesmo que dar a maricotinha?” [AMADO, Jorge. Tocaia Grande. Rio de Janeiro, Record, 1984, p. 457].
- Fechar a cancela: Aposentar-se sexualmente (Nordeste). “Já fechou a cancela, Boa Vida” [AMADO, Jorge. Capitães de Areia, (3ª ed.). São Paulo, Martins, 1945, p. 93.]
- Levanta cacete: Mulher bonita, benfeita de corpo, sexy (Nordeste). “Até onde a memória alcança, as mulheres da família eram de encher o olho e de levantar cacete de morto” [AMADO, Jorge. Tereza Batista Cansada de Guerra. São Paulo, Martins, 1972, p. 43].
- Papar: Comer, ter relações sexuais (Nordeste, Sul). “Os aposentados e retirados dos negócios a viam e desejavam: – E o senhor, comandante, papou?” [AMADO, Jorge. Os Velhos Marinheiros (9ª ed.). São Paulo, Martins, 1961, p. 109].
- Zebedeu: Órgão sexual masculino (Bahia). “As raparigas, à la vontè, umas seminuas, outras em pelo, esfregavam trapos, banhavam-se, esquecidas em vadio converse. Atarantado, o adolescente não soube o que fazer nem como impedir o zebedeu de crescer sozinho na braguilha” [AMADO, Jorge. Tocaia Grande. Rio de Janeiro, Record, 1981, p. 241].

Sinopse
Não se trata de um livro de palavrões, mas de uma das mais completas pesquisas dentro da sociolinguística e a mais completa acerca do uso de palavrões e termos afins da Língua Portuguesa. Este aspecto do dicionário é bastante ressaltado na apresentação do livro produzida pelo jurista Eliézer Rosa. Que diz tratar-se de “um levantamento da gíria, da linguagem especial, ou, talvez, de uma língua especial de minorias; de palavras, expressões e modismos que fazem parte da linguagem do povo”.
O volume apresenta os palavrões característicos de todas as regiões do país. Ou seja, ele nacionaliza a cultura popular, levando o palavrão típico do Amazonas ao conhecimento da população do Rio Grande do Sul. E quem nunca ouviu dizer que o uso do palavrão é necessário para evitar o enfarte do miocárdio e descarregar o homem de tensões emocionais?

Edição Patativa de Assaré.

patativa-do-assarePoetas, editores, produtores e pesquisadores que atuam com as culturas populares agora têm um prêmio para o desenvolvimento das suas produções, primeira ação de incentivo ao cordel desde a regulamentação da profissão, em 14 de janeiro. O Ministério da Cultura lança nesta terça-feira, dia 8 de junho, às 18h, em Juazeiro do Norte (CE), no Centro Cultural do Banco do Nordeste Cariri (Rua São Pedro, 337), o Edital Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010 – Edição Patativa de Assaré.
Serão selecionadas 200 iniciativas culturais vinculadas à criação e produção, pesquisa, formação e difusão da Literatura de Cordel e linguagens afins. Estão orçados R$ 3 milhões, distribuídos entre as iniciativas contempladas. As inscrições encerram-se dia 30 de julho de 2010.
O prêmio vem ressaltar a importância da Literatura de Cordel como patrimônio imaterial brasileiro, entendendo sua unicidade e papel fundamental na construção da identidade e da diversidade cultural brasileira. Podem concorrer poetas, repentistas, cantadores, emboladores, xilógrafos e demais artistas populares e profissionais da cultura em quatro categorias.
Na primeira categoria, voltada para a Criação e Produção, serão 100 prêmios, sendo 80 publicações de obra inédita ou reeditada em folheto de cordel no valor de R$ 7 mil cada, e 20 produtos artísticos formatados em livro, CD e DVD voltados para a literatura de cordel, xilogravura, repente, cantoria, coco, aboio e embolada no valor de R$ 22 mil cada.
Para a categoria de Pesquisa (dissertações de mestrado, teses de doutorado ou reedição de livros publicados até 30 de maio de 2010) serão contempladas 10 iniciativas, no valor de R$ 25 mil cada.
Outros 50 projetos serão contemplados na categoria de Formação, destinada tanto para a qualificação de profissionais como para a formação leitora do público em geral, através do Cordel (cursos, seminários, oficinas, dentre outras atividades sócio-culturais de caráter educativo). Serão 10 prêmios para a manutenção e ampliação de atividades existentes, no valor de R$ 25 mil cada e outros 40 para projetos novos, no valor de R$ 15 mil cada.
Aqueles que divulgam o cordel e suas manifestações afins também poderão concorrer ao prêmio nesta edição, na categoria Difusão, que beneficiará 40 propostas. Os projetos podem ser em formato de evento (festivais, mostras, de shows e espetáculos, feiras, etc.) ou de produto cultural (como jornais, revistas, programas de rádios e sites, entre outros). Em qualquer um dos formatos, os prêmios serão divididos da seguinte forma: 10 iniciativas existentes (manutenção e ampliação da programação), no valor de R$ 30 mil cada, e 30 novas iniciativas, no valor R$ 20 mil cada.
Podem participar Pessoas Físicas com comprovada atuação na área literária ou cultural e Pessoas Jurídicas de direito privado, com ou sem fins econômicos com no mínimo três anos de existência e comprovada atuação em atividades de cunho literário, artístico-cultural e/ou editoriais. Neste caso, a inscrição está aberta para as categorias de produção, formação e difusão. Cada candidato poderá inscrever até dois projetos, em categorias diferentes, podendo ser selecionado em apenas uma das categorias inscritas.