A maior parte das vítimas do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, no
Rio Grande do Sul, não morreu por causa do fogo, e sim em decorrência
da fumaça tóxica produzida pela queima do poliuretano do isolamento
acústico. Ao inalar essa fumaça, cheia de compostos altamente venenosos,
como o monóxido de carbono e o gás cianídrico, as pessoas perdem a
consciência em poucos minutos. Nos casos mais graves, podem morrer.
Entre os que escaparam, há o risco de desenvolver, no prazo de dias depois do incêndio, uma pneumonia química. Ela é causada pelas substâncias químicas inaladas que se instalam nos alvéolos pulmonares, minúsculos sacos de ar que promovem a troca entre o oxigênio que respiramos e o gás carbônico que produzimos. Os álveolos são invadidos por células de defesa tentando combater as substâncias nocivas ao corpo, e esse processo faz com que eles se encham de líquido, levando à asfixia. Nos vídeos abaixo, o pneumologista Elie Fiss, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, explica todo o processo de intoxicação e fala por que é importante o acompanhamento até das vítimas que aparentemente escaparam ilesas da tragédia.
Entre os que escaparam, há o risco de desenvolver, no prazo de dias depois do incêndio, uma pneumonia química. Ela é causada pelas substâncias químicas inaladas que se instalam nos alvéolos pulmonares, minúsculos sacos de ar que promovem a troca entre o oxigênio que respiramos e o gás carbônico que produzimos. Os álveolos são invadidos por células de defesa tentando combater as substâncias nocivas ao corpo, e esse processo faz com que eles se encham de líquido, levando à asfixia. Nos vídeos abaixo, o pneumologista Elie Fiss, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, explica todo o processo de intoxicação e fala por que é importante o acompanhamento até das vítimas que aparentemente escaparam ilesas da tragédia.
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