Uma
simples homenagem ao poeta, cantador e pesquisador José Alves Sobrinho,
com quem conversava sobre Poesia em minhas horas vagas e intervalos na
UFPB, hoje UFCG, cujas aulas na disciplina Literatura Popular ministrada
por ele e pelo prof. Alzir Oliveira eram de puro encantamento. Zé Alves
foi tema da palestra da prof. Joseilda De Sousa Diniz, ontem à noite,
aqui no Museu Assis Chateaubriand Mac - UEPB, dentro da programação da
11ª Semana Nacional de Museus. José Alves Sobrinho dá nome à Biblioteca
Setorial do Mac.
A Zé o que é de Zé.
O nome José Alves
Sobrinho, de tal forma, e por tanto tempo entranhou-se em José
Clementino de Souto que este, vez por outra se assusta quando tem de
botar o verdadeiro jamegão num documento oficial. José Alves, Auxiliar
de Pesquisa no Campus II/UFPB, nasceu em Picuí na era de 20, e lá fez
seus estudos de escolaridade primária, durante uns poucos meses, em
classe particular, a dois mil réis por cabeça, mantida por João Quinto Sobrinho, vulgo João de Cristo Rei, o octogenário que vive, desde 1940, em Juazeiro do Norte.
Com João Quinto, ele começou a engatinhar na poesia popular, mas foi
com João Benedito e Manoel Raimundo que aprendeu a voar até perto das
alturas onde peneirava Pinto do Monteiro. Com menos de quinze anos, José
Alves fugiu de casa pendurado numa viola e durante quase trinta anos,
tanto cantou que terminou, como as cigarras, rachando pelas costas. Isso
foi por volta de 1960 quando, afônico, encostou a viola e encostou-se
no desconsolo de ganhar a vida, calado. Em 1976 reapareceu fazendo ombro
pr'eu trepar e lá de cima escrever em parceria com ele um dicionário
bibliográfico de poetas populares, às vésperas de sair neste ano de
1982, em nova apresentação gráfica, com pretensões de abarcar o mundo
com as pernas. Agora, deixa aqui, neste trabalho, a prova do quanto
corre e vai correr por conta de dois, sendo de um só. Assim seja.
Prefácio de Átila Almeida ao "Glossário da Poesia Popular" de José Alves Sobrinho. Janeiro de 1982.
Uma
simples homenagem ao poeta, cantador e pesquisador José Alves Sobrinho,
com quem conversava sobre Poesia em minhas horas vagas e intervalos na
UFPB, hoje UFCG, cujas aulas na disciplina Literatura Popular ministrada
por ele e pelo prof. Alzir Oliveira eram de puro encantamento. Zé Alves
foi tema da palestra da prof. Joseilda De Sousa Diniz, ontem à noite,
aqui no Museu Assis Chateaubriand Mac - UEPB, dentro da programação da
11ª Semana Nacional de Museus. José Alves Sobrinho dá nome à Biblioteca
Setorial do Mac.
A Zé o que é de Zé.
O nome José Alves Sobrinho, de tal forma, e por tanto tempo entranhou-se em José Clementino de Souto que este, vez por outra se assusta quando tem de botar o verdadeiro jamegão num documento oficial. José Alves, Auxiliar de Pesquisa no Campus II/UFPB, nasceu em Picuí na era de 20, e lá fez seus estudos de escolaridade primária, durante uns poucos meses, em classe particular, a dois mil réis por cabeça, mantida por João Quinto Sobrinho, vulgo João de Cristo Rei, o octogenário que vive, desde 1940, em Juazeiro do Norte.
Com João Quinto, ele começou a engatinhar na poesia popular, mas foi com João Benedito e Manoel Raimundo que aprendeu a voar até perto das alturas onde peneirava Pinto do Monteiro. Com menos de quinze anos, José Alves fugiu de casa pendurado numa viola e durante quase trinta anos, tanto cantou que terminou, como as cigarras, rachando pelas costas. Isso foi por volta de 1960 quando, afônico, encostou a viola e encostou-se no desconsolo de ganhar a vida, calado. Em 1976 reapareceu fazendo ombro pr'eu trepar e lá de cima escrever em parceria com ele um dicionário bibliográfico de poetas populares, às vésperas de sair neste ano de 1982, em nova apresentação gráfica, com pretensões de abarcar o mundo com as pernas. Agora, deixa aqui, neste trabalho, a prova do quanto corre e vai correr por conta de dois, sendo de um só. Assim seja.
Prefácio de Átila Almeida ao "Glossário da Poesia Popular" de José Alves Sobrinho. Janeiro de 1982.
A Zé o que é de Zé.
O nome José Alves Sobrinho, de tal forma, e por tanto tempo entranhou-se em José Clementino de Souto que este, vez por outra se assusta quando tem de botar o verdadeiro jamegão num documento oficial. José Alves, Auxiliar de Pesquisa no Campus II/UFPB, nasceu em Picuí na era de 20, e lá fez seus estudos de escolaridade primária, durante uns poucos meses, em classe particular, a dois mil réis por cabeça, mantida por João Quinto Sobrinho, vulgo João de Cristo Rei, o octogenário que vive, desde 1940, em Juazeiro do Norte.
Com João Quinto, ele começou a engatinhar na poesia popular, mas foi com João Benedito e Manoel Raimundo que aprendeu a voar até perto das alturas onde peneirava Pinto do Monteiro. Com menos de quinze anos, José Alves fugiu de casa pendurado numa viola e durante quase trinta anos, tanto cantou que terminou, como as cigarras, rachando pelas costas. Isso foi por volta de 1960 quando, afônico, encostou a viola e encostou-se no desconsolo de ganhar a vida, calado. Em 1976 reapareceu fazendo ombro pr'eu trepar e lá de cima escrever em parceria com ele um dicionário bibliográfico de poetas populares, às vésperas de sair neste ano de 1982, em nova apresentação gráfica, com pretensões de abarcar o mundo com as pernas. Agora, deixa aqui, neste trabalho, a prova do quanto corre e vai correr por conta de dois, sendo de um só. Assim seja.
Prefácio de Átila Almeida ao "Glossário da Poesia Popular" de José Alves Sobrinho. Janeiro de 1982.
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